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Saiba quais são os 6 aspectos de desempenho de um sistema produtivo

Saiba quais são os 6 aspectos de desempenho de um sistema produtivo

Você já se perguntou sobre quais são os possíveis aspectos de desempenho de um sistema produtivo que podem ser mais ou menos valorizados pelos nichos de mercado visados?

São basicamente seis aspectos de desempenho que podem influenciar a escolha do cliente e que, ao mesmo tempo, estão dentro do escoo de atuação da função das operações produtivas da organização:

1 – Custo percebido pelo cliente

É uma forma mais ampla de se enxergar o aspecto “preço”. Preço é um dos componentes do “custo percebido pelo cliente”, mas em geral não é o único.

Há também outros custos, como os referentes ao transporte, desde o fornecedor até o comprador, os custos com qualidade eventualmente não conforme de parte do material recebido, custos adicionais com manutenção de estoques devido a possíveis inflexibilidades do fornecedor, entre outros.

É importante ter claro este conceito para que se evitem equívocos como aqueles que têm sido frequentemente cometidos por empresas que embarcaram em uma boa ideia, o global sourcing, mas de forma míope.

Segundo a lógica prescrita pelo global sourcing, uma empresa deve buscar os fornecedores de menor custo, independentemente de sua eventual localização física.

 Mas, note bem: os custos do item fornecido devem ser menores, não o preço.

 

2 – Velocidade de entrega

É o tempo, do ponto de vista do cliente, que decorre entre a colocação do pedido de compra com o fornecedor até a disponibilização do material para uso pelo cliente.

Este critério tende a ser mais valorizado por clientes envolvidos em ambientes menos previsíveis. Se o ambiente do cliente é pouco previsível, ele provavelmente preferirá não se comprometer, colocando pedidos de compra junto a seus fornecedores com antecedência longa.

Tem preferência fornecedores que exijam menor tempo de antecedência para colocação de pedidos ou, em outras palavras, fornecedores com maior “velocidade de entrega”.

 

3 – Confiabilidade de entrega

Refere-se à capacidade do fornecedor de cumprir suas promessas de entrega – não só em termos de prazos (pontualidade – entregas na data prometida), mas também em termos em termos de quantidades (entrega das quantidades prometidas).

Este aspecto de competitividade tende a ser crescentemente valorizado, já que fornecedores com desempenho pobre em confiabilidade representam, do ponto de vista dos clientes, maiores incertezas nos processos de fornecimento de materiais.

Com fornecedores mais incertos, os clientes tendem a ser forçados a estabelecer e manter estoques de segurança para fazer frente às incertezas (por exemplo, para evitar interrupções em seus processos produtivos por entregas defeituosas). Por outro lado, fornecedores mais confiáveis tenderão a permitir que clientes mantenham menores índices de estoques de segurança, situação cada vez mais buscada pelas empresas.

 

4 – Flexibilidade das saídas

É um aspecto de desempenho que representa a maior ou menor capacidade de o sistema produtivo mudar o que faz. Mudar pode ter dois aspectos distintos: pode significar mudar muito o que se faz ou pode significar mudar rapidamente (ou facilmente) o que se faz.

As mudanças podem referir-se à linha de produtos, ao mix de produtos, ao volume agregado produzido ou às datas de entrega.

Em épocas de turbulência crescente de mercados, com clientes cada vez menos fiéis a marcadas e mercados segmentados que exigem atendimento mais personalizado de suas necessidades e anseios crescentemente exigentes, flexibilidade de saídas é uma característica de desempenho cada vez mais importante, em termos gerais.

 

5 – Qualidade dos produtos

É um aspecto de desempenho de sistemas produtivos que se refere a oferecer produtos livres de defeitos, em conformidade absoluta às especificações.

Podemos pensar em outras faces da qualidade, como a qualidade das especificações – tolerâncias dimensionais mais apertadas, materiais mais nobres, acabamento mais refinado.

Entretanto, essa face da qualidade não está dentro do escopo específico da função de operações, sendo mais dependente da atuação de funções de desenvolvimento de produtos e engenharia.

 

6 – Serviço prestado ao cliente

Relaciona-se com aqueles componentes do pacote oferecido ao cliente que não são tangíveis, ou, em outras palavras, não são bens físicos. Hoje, é cada vez mais aceito pelos gerentes que não se pode competir exclusivamente com base nos bens físicos produzidos.

Os bens físicos podem representar diferenciais competitivos importantes, mas com as tecnologias de produto e processo tornando-se cada vez mais disponíveis e baratas, esses diferenciais tendem a tornar-se cada vez menos relevantes para a competitividade.

Para a diferenciação no mercado, restará parcela maior de responsabilidade para os serviços acessórios aos produtos oferecidos: informações técnicas, assistência técnica pré e pós-venda, entregas cada vez mais frequentes, aplicação (ou montagem) do item fornecido ao produto do cliente na linha de montagem do cliente são todos serviços que “orbitam” ao redor do bem físico oferecido.

 

Fonte: Livro “Planejamento, programação e controle da produção” por Henrique Luiz Corrêa, Irineu Gustavo Nogueira Gianesi e Mauro Coan

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